Sabe aquela sensação de nervosismo diante de decisões complicadas, problemas no trabalho, ou diante de algo novo? Esse tipo de emoção é relacionado à ansiedade, a qual faz parte da nossa vida de forma normal e saudável até certo ponto.
O problema ocorre quando ela passa do limite e apresenta riscos reais a quem sofre disso. Continue lendo para entender melhor sobre possíveis causas e sintomas da ansiedade!
O que é ansiedade?
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, ansiedade é a antecipação de alguma ameaça futura; isso gera medo e tensão, além de outros comportamentos relacionados a cuidados ou esquiva.
Assim como qualquer outro estado emocional, a ansiedade também pode surgir em alta frequência e persistir por muito tempo no indivíduo, deixando de ser algo normal.
E é assim que surge a ansiedade extrema, que causa muito estresse emocional, tensão física e psicológica, mas felizmente é possível controlar, tratar e conviver bem com esse problema.
Sintomas e tipos de Ansiedade
Os sintomas da ansiedade variam de acordo com o tipo do distúrbio emocional desenvolvido. São eles:
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG):
O indivíduo está quase sempre muito tenso ou preocupado, mesmo quando há poucos ou nenhum motivo para isso. Tal condição gera irritabilidade, dificuldade para concentração, fadiga, problemas de insônia, inquietação e ficar assustado com facilidade.
Além disso, existem os sintomas físicos que envolvem tensão muscular, tremedeira, dores de cabeça, problemas no estômago, náuseas, diarreias e afins.
Síndrome do pânico:
Neste tipo de ansiedade ocorrem crises inesperadas de desespero e muito medo de que algo ruim aconteça. Tais crises são seguidas de preocupação persistente, o que afeta a normalidade da rotina diária.
A pessoa tem medo de perder o controle, medo de enlouquecer, medo de ter um ataque cardíaco ou medo da morte.
Dentre outros sintomas estão dormência nas mãos ou pés, palpitações cardíacas, sudorese, tremedeira, hiperventilação, calafrios, dores abdominais, tontura, desmaio, dificuldade para engolir, desconforto no peito e afins.
Fobia social:
Neste caso a ansiedade é gerada pelo medo ou desconforto em situações sociais, como ambientes novos, com pessoas desconhecidas, ou em encontros sociais comuns como festas, ou também quando é necessário falar em público, por exemplo.
Os sintomas incluem nervosismo e medo diário, o que afeta o desempenho no trabalho, na escola, na vida como um todo.
Fobias específicas:
E ainda existem as fobias e medos específicos de objetos, animais ou alguma situação que represente (ou não) ameaça ou perigo real. Nem sempre é um medo lógico e o nível do medo varia de pessoa pra pessoa. São algumas: Medo de lugares fechados (claustrofobia), medo de aranhas (aracnofobia), medo de palhaços (coulrofobia), entre outros.
Transtorno obsessivo compulsivo (TOC):
Este é um caso de transtorno psiquiátrico de ansiedade. Geralmente, é causado pelo constante pensamento obsessivos por algo ou alguém, gerando comportamentos compulsivos e repetitivos.
Para essas pessoas, são comuns rituais repetitivos, que podem levar muita parte do dia e trazer consequências negativas na vida social, profissional ou pessoal. Os sintomas variam de acordo com o tipo da compulsão, como alguma obsessão por limpeza, por organização rígida, compulsão em comer muito e afins.
Transtorno de estresse pós-traumático:
É um distúrbio de ansiedade gerado após a pessoa ter sido vítima ou testemunha de algum ato que marcou sua vida, seja violento, traumático ou de outro nível de importância.
Quando a pessoa se recorda do ato, ela revive o episódio com as mesmas dores e medos daquele momento, isso pode desencadear alterações neurofisiológicas e mentais graves e duradouras.
Outros sintomas são pesadelos, lembranças repentinas, fuga, esquiva, distanciamento emocional, sentimentos negativos e afins.
Causas da Ansiedade
A ansiedade e seus derivados não existem devido causas específicas, e sim é desenvolvida a partir de fatores de risco. São alguns que podem estar envolvidos nisso:
- Genética ou histórico familiar de parentes com o transtorno de ansiedade;
- Evento traumático ou estressante que desencadeou a ansiedade sobre algo ou alguém;
- A simples forma de pensar, modo de encarar situações diariamente e linhas de raciocínio podem levar a casos de ansiedade;
- Doenças físicas também desenvolvem a ansiedade como sintoma, como é o caso de doenças cardiovasculares, doenças hormonais, problemas respiratórios ou dores crônicas;
- Uso e abuso de drogas, álcool e medicamentos fora do comum também desenvolvem efeitos colaterais de ansiedade.
- Outros fatores de risco: histórico de vida na infância ou vida adulta, estresse relacionado a doenças, acúmulo de estresse no dia a dia, tipo de personalidade, entre outros.
A melhor forma de diagnosticar algum tipo de ansiedade é indo ao médico fazendo exames físicos e mantendo uma rotina com um psicólogo, ou se for necessário, com um psiquiatra.
Tratamentos para Ansiedade
Caso a ansiedade esteja relacionado a alguma doença física, o tratamento adequado para esta irá aliviar os sintomas com o tempo; o mesmo vale para se for reação negativa de algum medicamento, bastante inibir o consumo para diminuir os sintomas.
Mas se o caso for realmente emocional, o tratamento pode variar de diversas formas. São alguns:
- Psicoterapia: Fazer terapia com um profissional ajuda a entender os fatores que preenchem sua vida, seu dia a dia, como também pratica o autoconhecimento e outros métodos de análises mais profundos que vão dar razões para sua ansiedade e maior controle próprio sobre suas reações.
- Uso de medicamentos: Podem ser necessários alguns remédios para ajudar no controle da ansiedade, tais como antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos e afins, por exemplo. Existe também a opção de trabalhar com remédios relaxantes naturais, os homeopáticos, que podem ajudar num sono mais tranquilo e num dia a dia mais revigorante. Somente um médico psiquiatra poderá lhe dizer o que é melhor pra você.
Como controlar a ansiedade?
Dica 1: Reduza seu estresse diário!
Se algo está te fazendo infeliz, te prejudicando, te deixando pra baixo, tá na hora de mudar! Deixa isso de lado, corra atrás daquilo que realmente ama e deixa você motivado. Não é obrigação sua fazer algo que não queira, que te faça mal; isso também vale para amizades e convivências as quais podem sugar muito de você.
Primeiro passo é identificar seu maior estresse na vida; em seguida, identificar a melhor forma de se livrar disso ou de como fazer funcionar melhor. Um psicólogo pode te ajudar muito a descobrir como fazer isso!
Dica 2: Mantenha mais foco no presente do que no futuro
Olhe para a frente apenas no sentido de planejamento, não de antecipação emocional. Focar no presente é a melhor forma de fazer as coisas funcionarem com sucesso!
Sabe aquele grande desejo que você sempre fala “Um dia eu farei”? Então, corre atrás disso agora! E sabe aquela sensação de “E se não der certo”?
Não perde seu tempo com isso. Você não tem bola de cristal para prever o futuro! A vida tá aqui, HOJE, precisando de você vivo, cheio de energia, para vários amanhãs floridos e incríveis.
Dica 3: Dedique tempo para cuidar de você!
Coma bem, faça exercícios físicos, se alongue pela manhã, beba bastante água, cuide da sua pele, cuide do seu cabelo, se dê presentes, se paparique no espelho, sorria mais e muitas outras pequenas ações na sua rotina que aproximem o seu EU de você MESMO.
Quando a gente se cuida, se ama, se valoriza, as coisas dão mais certo, pois estamos mais motivados, mais seguros, com mais saúde física e emocional, e tudo gera mais confiança e seguranças nas nossas ações diárias.
Dica 4: Fique perto de quem você ama
Boas companhias fazem bem pra alma, pro corpo, pro coração. Dar boas risadas, compartilhar conversas, momentos únicos, contar casos, piadas, relatos de vida e tudo mais.
Ter amigos e familiares por perto permeiam nossa vida de mais alegria e amor, sendo assim pra que gastar sua energia com quem não lhe dá a atenção que você precisa? Esteja perto de quem você ama e de quem ama você, os outros superam.